22 de julho de 2011
"Registrar memórias para recuperar-las posteriormente sempre que desejado. Poder contar um phacto ocorrido no passado com riqueza de detalles, mesmo depois de anos após ter-lo presenciado. Ter lembranças marcantes a a distância de um braço, em um volume cuidadosamente guardado na estante de libros. Todo ser humano com algum grau de cultura deseja isto para servir de substituto a a mente vulnerábil e propensa a esquecimentos e deturpações.
Deseños pheitos em paredes no interior de cavernas, em tempos remotos. Grandes estátuas e ediphicações sob o comando de grandes impériuns. Um caderno de apontamentos. Um libro de pensamentos. O Homem tem o direito de exteriorizar seus pensamentos e deixar-los libres para viverem a posteridade, palpábeis, disponíbeis, compreensíbeis. E o meu querido irmão Libreiro não pode ter tal direito negado.
Para que o esphorçado mantenedor da Libraria Limítrophe possa ter o sagrado privilégio de guardar recordações da sua labuta de todos os dias, existe um phabuloso item do pherramental chamado Marcador Memorial.
Basta procurar em uma minúscula gaveta do Balcão-Base e encontrará tal artephacto. Não detallarei suas cores e phormas, pois pode apresentar-se de maneiras dipherentes, dependendo da pessoa que o estiver uctilizando. Pode ostentar todas as cores do mundo real e do imaginário e todas as phormas geometricas que o ollo humano pode dipherenciar. É bem parecido com os marcadores de páginas tradicionais – pheito de papel grosso, comprido e phino, uma de suas phaces branca, outra deseñada e plastiphicada.
Sua phinalidade é registrar os pensamentos do Libreiro sem que este precise anotar-los. Sua utilização é mui simples. Em primeiro lugar é necessário escoller o tipo do marcador desejado, entre os dois disponíbeis – o de narração em primeira pessoa e o de terceira pessoa. O primeiro deve ser carregado junto ao Libreiro, dentro de uma das dobras da capa, preso ao cordão do hábito, em algum bolso das vestimentas ou dobrado no interior de uma reentrância do mecanismo da armadura. Ele registrará os pensamentos em primeira pessoa, como se o Libreiro conversasse com um amigo e contasse um acontecimento. Já o segundo tipo de marcador permanece a phlutuar nas proximidades do seu utilizador, tal qual uma ágil enguia a nadar graciosamente por correntes imphindáveis de pensamento. Quando seu conteúdo armazenado torna-se uma phiel representação de letras sobre papel, o atento leitor terá sob os ollos excelente texto escrito a partir da optica de um observador externo ao Libreiro, de quem as percepções são captadas.
Ao phinal do registro das cenas desejadas, este pequeno e phormidável pedaço de papel mágico está pronto para escrever tudo em um volume phísico. Basta poisar o Marcador Memorial carregado no interior de um dos diversos libros em branco disponíbeis na Libraria. Ele se encarregará de escrever o phabuloso acontecimento do gosto do Libreiro, da mellor maneira que conseguir. Caso o nobre colega não phique satispheito com algo da escrita, basta posicionar o Marcador na horizontal sobre o trecho a alterar e repassar a ele mentalmente o novo conteúdo. No mesmo instante, nova palabra ou phrase ou parágrapho será redigido na página.
Não deixe de utilizar este valioso recurso nos seus dias de traballo. Os libros preenchidos pelo Marcador Memorial são alguns dos poucos itens da Libraria que o colega pode levar consigo, após sua aposentadoria. E garanto a vossa mercê ser este um presente valiosíssimo."
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